Vai chover? Fará frio ou calor? Estará bom o tempo amanhã? Estas simples perguntas requerem complicadíssimas operações para serem respondidas.
Ao que parece, a invenção do telégrafo, no século passado, é que permitiu o desenvolvimento de métodos racionais para a previsão do tempo, embora os esforços nesse sentido datem da Antigüidade. Mas com o atual progresso tecnológico, particularmente pela extraordinária contribuição dos satélites artificiais, perguntas como as acima têm boas chances de repostas seguras.
E qual a necessidade de se saber antecipadamente sobre o tempo? Em quase todos os horários de rádios e televisão e edições de imprensa são anunciados boletins de tempo, através dos quais se fazem planos para agradáveis passeios na praia ou campo.
A previsão do tempo, contudo, contribui decisivamente para coisas bem mais sérias, como economia e preservação da vida. Os dados de previsão necessários demandam em conhecimentos específicos e de outras áreas.
Sabe-se agora, por exemplo, que os oceanos têm grande influência sobre o clima superficial. Atualmente estuda-se o fundo do mar para verificar a influência dos giros espirais sobre o tempo. Prevêem-se para o futuro estações submarinas de previsão metereológica.
O Planeta está sujeito a variações de tempo e de clima, de acordo com as características e peculiaridades de cada região, como por exemplo as diferenças de altitude em relação ao nível do mar.
A Europa e a Austrália estão a 340 m, a América do Sul a 590 m, a África a 750 m, a Ásia a 960 m, e a Antártica a 2.200 m. Assim, numa região pode fazer mais frio que em outra, ser mais ou ser menos sujeita às intempéries e outros fenômenos naturais. No Brasil, quanto muito se experimenta um vento de velocidade máxima de 80 km, enquanto nos Estados Unidos são comuns os furacões soprando a 200 km/h.
É que o movimento de rotação da Terra varia de acordo com a latitude. Dá-se o nome de vento ao ar em movimento. Um dos movimentos do ar é também produzido pela temperatura. Quando quente, sobe e dá lugar a uma outra camada fresca e mais pesada.
O lugar a uma outra camada fresca e mais pesada. O ar quente, em sua subida, desloca-se para os Pólos e, no trajeto, resfria-se, tornando-se novamente pesado, retorna à superfície e só volta a aquecer-se quando rumo ao equador.
Isto explica os ventos quentes e frios que costumam soprar e que os meteorologistas, nas suas previsões de tempo, chamam de massa de ar ou ondas de frio ou calor.
Por outro lado, pela mesma razão com que o ar é posto em movimento, os ventos de desviam e formam zonas de vento. A direção dos ventos parte das altas para as baixas pressões, dependendo a sua força da diferença entre uma e outra.
Quando uma das pressões aumenta, aumenta a força do vento a grandes velocidades, produzindo não raro estragos de monta.
As Estações do ano:
O movimento de translação é responsável pela mudança das Estações. Mas o fenômeno não é como erroneamente se pensa uma questão de distância entre a Terra e o Sol, mas de exposição aos raios solares, de acordo com a exposição superficial.
Como sabemos a Terra não gira uniformemente na sua órbita, em movimentos rigorosamente circulares. Há uma inclinação de 23º30 de arco em relação ao plano orbital. Dessa forma a iluminação solar se processa alternadamente entre os pólos.
A órbita planetária tem, evidentemente, um traçado imaginário, de acordo com as características de cada um dos planetas do sistema, e denominado pelos astrônomos por linha eclíptica.
Sobre essa linha é que a Terra está inclinada e, em conseqüência, o equador a acompanha.
A inclinação da Terra em relação à luz solar permitiu o traçado dos paralelos Trópico de Câncer e Trópico de Capricórnio, a que já nos referimos anteriormente.
O equador situa-se entre ambos, de forma a que o Sol o atinja sempre que se transfira de um para o outro trópico. Somente as regiões abrangidas pelos trópicos recebem raios solares diretos, razão pela qual são consideradas tropicais ou tórridas.
Com essas considerações, agora estamos aptos a compreender o fenômeno das Estações, que astronomicamente significam espaço de tempo gasto pela Terra para passar de um equinócio a um solstício e vice-versa.
Equinócio e solstício são termos de origem latina que significam noites iguais a parada do sol, respectivamente. Cada equinócio corresponde a um solstício, valendo também o inverso. Se, por exemplo, a atual estação corresponder a um equinócio a próxima corresponderá a um solstício, e assim por diante.
A primavera e o Outono são estações equinociais, em que os dias e as noites tem a mesma duração, e o Verão e o Inverno são solsticiais, pois os dias e as noites variam para mais ou menos. A Terra está em equinócio quando o plano equatorial e o centro solar se situam na mesma linha, atingida altura máxima pelo sol.
Primavera - inicia-se a 23 de setembro, durando 89 dias, 8 hs e 35 min.
Verão - inicia-se a 22 de dezembro, com a duração de 89 dias e 2 min.
Outono - inicia-se em 21 de março e dura 92 dias, 20 hs e 59 min.
Inverno - inicia-se em 21 de junho, durando 93 dias, 14 hs e 13 min.
O Ano Astronômico
No nosso calendário, o ano começa em 01 de janeiro. O ano atronômico começa em 21 de março, quando o Sol está no Equinócio da Primavera.
Um ano Astronômico tem 365 dias, 6 hs, 9 min e 11 segundos.
A velocidade da órbita da Terra ao redor do Sol é de 930 milhões de km aprox.
É por esta razão que tem que intercalar algum dia no almanaque.
Os dias e as noites:
Como vimos no estudo das Estações, os dias e as noites não têm exatamente a mesma duração o ano todo. Há regiões que, no inverno o amanhecer se dá as 10:00 e o anoitecer as 15:00, durando apenas cinco horas o dia, como na Patagônia.
Na região sul polar, no inverno uma noite dura seis meses. Assim, a duração dos dias e das noites depende da Estação, ou melhor, da posição da Terra em relação à sua exposição aos raios solares.
Calor e frio:
Não se esqueça que a Terra tem forma esférica, um eixo inclinado, uma atmosfera e movimento. Isto significa que a exposição ao sol depende da sua posição, combinada com outros fatores igualmente importantes.
Veja por exemplo o que ocorre no equador e nos trópicos. Alí, os raios solares são diretos, como já vimos e, conseqüentemente o clima é extraordinariamente quente.
Nas outras regiões onde os raios solares não chegam Diretamente, o calor é explicado pela pouca densidade da camada de ar circulante.
A propósito, a Terra, no seu movimento pelo espaço, leva uma camada de ar cuja espessura ultrapassa centenas de quilômetros. Na região polar é mais densa, impedindo a penetração até a superfície da Terra. Daí o frio intenso naquela zona. A temperatura em Verkhoyansk (Sibéria) já chegou a 78 graus abaixo de zero e no deserto de Lut, no Irã, atingiu 58º acima.
Chuva e Estiagem:
Enquanto no Deserto de Atacama (Chile) o intervalo entre uma chuva e outra é de vários anos, em Assam, Índia, a precipitação pluviométrica anual é de 14 m. A crosta terrestre evolui também pela ação química e mecânica das águas. O Sol produz a sua evaporação e condensação, formando nuvens que se desfazem em forma de chuvas. A densidade da precipitação chuvosa, porém, depende da região. As dificuldades de avanço das nuvens carregadas pelo vento a certos lugares é uma das causas da estiagem.
Trombas: As trombas dágua são resultantes do entrechoque de ventos opostos, formando uma espécie de tubo que acompanhadas de aguaceiros violentíssimos. Quando no mar, originam a formação de terríveis ondas.
Neve: A neve é água solidificada em estado cristalino. Resulta da condensação e precipitação da água em temperaturas abaixo de zero.
Granizo: Fenômeno concomitante às chuvas. As gotas se congelam e se solidificam em camadas formadas em diferentes altitudes, em movimentos constantes.
Geada: A geada aproxima-se da neve mas sem chegar ao estado de solidez. Na realidade são gotículas de gelo, produzidas pelo contato da água com temperaturas frias, abaixo de zero.
Professor andé adorei seu blog e gostaria q vc continuasse postando assuntos interessantes para 6 anos!!!(LUCAS S ENGELMANN VEREADOR SANTA 6D)
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